O governo de São Paulo prevê padronizar a tarifa do pedágio por quilômetro com a implantação do free flow até 2026 e, por esse sistema de cobrança automática via tags, a redução média será de 20%.
Para o bolso dos motoristas, no entanto, essa queda pode ser maior, chegando até 60%, em trechos mais curtos. Isso porque ele só pagará pelos quilômetros rodados.
O novo modelo de cobrança está presente em novos contratos e projetos de concessão estruturados pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), como a Nova Raposo, Rota Sorocabana, Litoral Paulista, Circuito das Águas, Rota Mogiana e Lote Paranapanema.
Nesses contratos, houve uma redução média de 20% das tarifas, mas, na prática, o motorista poderá ter uma economia maior, dependendo do trajeto, porque, em vez de poucas praças de pedágio, haverá mais pórticos de leitura das tags a serem instaladas nos veículos.
No trecho entre São Paulo e Sorocaba, por exemplo, a tarifa caiu de R$ 26,70 para R$ 20,50. Entre Sorocaba e Alumínio, ela passou de R$ 12,60 para R$ 9,90. Contudo, o motorista pagará cerca de R$ 4,40. Isso porque, antes, a cobrança considerava a distância entre duas praças de pedágio. No entanto, o destino do motorista ficava no meio deste trecho.
Motociclistas estarão isentos e as concessionárias terão de criar vias marginais contínuas e gratuitas, oferecendo mobilidade urbana sem cobrança para os motoristas locais.
Países como Noruega, Portugal, Canadá e Chile já usam o free flow.
Com Stéfanie Rigamonti
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