Com um superávit de quase R$ 200 milhões, o Palmeiras quer parar de gerar tanta receita com transferência de jogador e apostar na contratação de grandes craques para que a temporada deste ano seja melhor que a do ano passado, quando o clube gerou R$ 440 milhões com jogadores —um recorde.
Levantamento da Sports Value, consultoria de marketing esportivo, mostra que essa marca representa praticamente o dobro do ano em que o Palmeiras mais faturou com transferências —R$ 226 milhões, em 2018.
Segundo o balanço, esse negócio gerou mais dinheiro do que os direitos de transmissão de jogos (R$ 234 milhões) no ano passado.
“Em valores corrigidos pela inflação, o Palmeiras gerou R$ 1,6 bilhão nos últimos seis anos”, disse Amir Somoggi, fundador e sócio da Sports Value. “Com essa marca, é um dos mais importantes players da América Latina.”
Para mudar isso, o Palmeiras abriu o caixa e investiu em contratações. Somente com Vitor Roque foram R$ 154 milhões, o contrato mais caro da história do futebol brasileiro. O craque superou Paulinho, contratado por R$ 109 milhões. Ao todo, foram sete reforços que totalizaram R$ 435 milhões para a temporada.
Com Stéfanie Rigamonti
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