O primeiro leilão de arrendamentos portuários do ano, agendado pelo Ministério de Portos e Aeroportos para o fim de abril, contará com três unidades destinadas a granel sólido vegetal no porto de Paranaguá, com valores de investimentos que chegam a R$ 1,38 bilhão.
Segundo o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), os novos arrendamentos já avaliam a projeção do crescimento de carga agrícola que deverá passar por Paranaguá nas próximas décadas.
“A estimativa é que os investimentos dobrem a capacidade do escoamento da safra agrícola pelo porto paranaense, abrindo oportunidades para exportação de mais 20 milhões de toneladas por ano”, disse Costa Filho.
Além dos terminais PAR14, PAR15 e PAR25, o governo federal vai leiloar mais um terminal no Rio de Janeiro (RDJ11) e outro em Porto Alegre (POA26).
Para o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, a modernização e ampliação da capacidade das unidades portuárias brasileiras promovem a descentralização da movimentação de cargas e tornam nossos produtos ainda mais competitivos. “A política de arrendamentos, com investimentos em portos de todo o país, orienta o crescimento da economia e promove o desenvolvimento socioeconômico”.
Entre 2013, quando ocorreu a mudança na Lei de Portos, e 2022, foram realizados 40 leilões de unidades portuárias. O ministério já realizou 11 arrendamentos desde 2023 e planeja outros 40 até o fim do mandato do presidente Lula.
Com Stéfanie Rigamonti
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